Conta-se
uma história do peixinho vermelho.
Seu
grupo vivia preguiçosamente em um lago no jardim e o ignoravam totalmente.
Como
ele sempre estava isolado, não consegui nem pegar as pequenas larvas e sempre
sozinho começou a estudar o local que moravam. Descobriu a grade de escoadouro
e como era muito magro resolveu se aventurar além daquele local.
Conheceu
novos cardumes, rios, mares. Depois de mudado totalmente na sua concepção do
mundo que conhecia, lembrou de seus companheiros do jardim e resolveu relatar
todas as suas aventuras e descobertas.
Para
que todos pudessem desfrutar de novos horizontes, teriam que emagrecer muito para
que pudessem passar pelas grades, a mudança seria necessária.
Após
seu relato gargalhadas estridentes foram ouvidas e ele foi expulso.
Após
alguns anos, devastadora seca atolou o pequeno lago em lama e todos os seus
companheiros padeceram diante de sua escolha de não mudar nada na sua
existência.
........
O
esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante
à missão do peixinho vermelho.
Encantado
com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois
de muitos conflitos no sofrimento, volve aos recôncavos da Crosta
Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos
cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais
intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual
para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades
da sublimação.
Fala,
informa, prepara, esclarece ...
Há,
contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre
a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou
pleiteando larvas temporárias.
Esperam
um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois
da morte do corpo.
Mas,
sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade,
para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor
Divino as indeléveis palavras: – “A cada um será dado de acordo
com as suas obras.”
Extraído do livro Libertação
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito André Luiz