terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SOMOS CHAMADOS A SERVIR

O legislador, com a pena, traça decretos para reger o povo.

O escritor utiliza o mesmo instrumento e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.

Mas, não é só a pena que, manejada pelo homem, consegue expressar a sabedoria, a arte e a beleza, dentro da vida.

Uma vassoura simples faz a alegria da limpeza e, sem limpeza, o administrador ou o poeta não conseguem trabalhar.

O arado arroteia o solo e traça linhas das quais transbordarão o milho, o arroz, a batata e o trigo, enchendo os celeiros.

A enxada grava sulcos abençoados no chão, a fim de que a sementeira progrida.

A plaina corrige a madeira bruta, cooperando na construção do lar.

A janela é um poema silencioso a comunicar-nos com a natureza externa; o leito é um santuário horizontal, convidando ao descanso.

O malho toma o ferro e transforma-o em utilidades preciosas.

O prato recolhe o alimento e nos sugere a Caridade.

O moinho recebe os grãos e converte-os no milagre da farinha.

O barro desprezível, nas mãos operosas ao oleiro, em breve surge metamorfoseado em vaso precioso.

Todos os instrumentos de trabalho no mundo, tanto quanto a pena, concretizam os ideais superiores, as aspirações de serviço e os impulsos nobres da alma.

Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual manifestada. Quando os políticos orientam e governam, é o tecelão quem lhes agasalha o corpo. Se os juízes se congregam nas mesas de paz e justiça, são os lavradores quem lhes ofertam recurso ao jantar.

Louvemos, pois, a Divina Inteligência que dirige os serviços do mundo!

Se cada árvore produz, segundo a Sua especialidade a benefício da Prosperidade comum, lembremo-nos de que Somos todos chamados a servir na obra do Senhor, de maneira diferente. Cada trabalhador em seu campo seja honrado pela Cota de bem que produza e cada servo Permaneça Convencido de que a maior homenagem suscetível de ser prestada por nós ao Senhor é a correta execução do nosso dever, Onde estivermos.

Extraído do livro Alvorada Cristã
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito Neio Lucio


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ATENÇÃO... IMPORTANTE!

Foram extraviados todos os bilhetes impressos da "Ação entre amigos".
Se alguém lhe oferecer este bilhete NÃO COMPRE!
Estes bilhetes foram anulados e esta ação está CANCELADA.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TEMAS IMPORTUNOS

Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contendas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.

Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivo de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.

Extraído do livro Sinal Verde
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito André Luiz

domingo, 24 de novembro de 2013

PROBLEMAS EXISTENCIAIS

O inter-relacionamento pessoal nos tempos modernos constitui um grande desafio para a criatura humana, que se vê empurrada para o individualismo, em razão dos muitos problemas e conflitos que lhe são impostos.

Graças à Internet e às facilidades de comunicação via satélite, à comodidade de manter convivência com outras pessoas sem sair do lar, de terem simplificadas as atividades de compras, vendas e recreações virtuais, em razão do receio pela violência urbana e pela criminalidade que se expandem em todas as direções, o refúgio doméstico abre as portas para um sem número de ações que preservam as conveniências pessoais e diminuem os riscos que ameaçam o indivíduo.

Não obstante, a necessidade do convívio mais próximo, do contato físico e enriquecedor, permitem que pessoas sensíveis afeiçoem-se umas às outras sem o encontro direto, o que também apresenta graves perigos para os relacionamentos, em razão da presença de criminosos e desajustados nesses veículos, que deles se utilizam para ficarem navegando em busca de pessoas ingênuos e tímidas, despreparadas para esse tipo de companheirismo.

Ademais, a venda desonesta de produtos de todo tipo, a possibilidade de enriquecimento ilícito e aventureiro, a facilidade de exibir paixões soezes que expõem a pornografia e o erotismo através dos macabros mecanismos da obscenidade e do horror, atraem desprevenidos e insensatos às suas armadilhas, tornando esses instrumentos portadores de graves e imprevisíveis riscos para todos aqueles que os utilizam, sem o discernimento necessário
para os enfrentamentos.

Além disso, a facilidade de adquirir cultura e penetrar em museus, bibliotecas e universidades, de intercâmbio com outros pessoas da comunicação doméstica, gerando irritabilidade quando os fenômenos normais do lar parecem impedir o isolamento, a fuga para o espairecimento, a necessidade da visita e do convívio virtual.

É inestimável o valor desses modernos instrumentos de comunicação individual e de massa que, por outro lado, trabalham uma sociedade global, sem as diferenças que compõem a harmonia, encarregada de apresentar programas que situam todos no mesmo nível de comportamento, ao tempo em que a divulgação rápida das tragédias e crimes, dos escândalos e destruições, dão a falsa ideia que a vida perdeu o seu significado e que todos se encontram sob a espada do destino implacável, ameaçando cair e ceifar todas as vidas.

As informações são sempre rápidas e devoradoras, porque outras aguardam oportunidade, quase nunca sendo aprofundados os temas apresentados nas televisões e Internet, ou quando aparecem neste último veículo, fazem-se tão complexos e volumosos, que somente raros aplicam-se a investigá-los.

Como consequência, empalidecem as esperanças de uma sociedade mais fraternal e de uma convivência humana mais responsável.

As pessoas evitam-se na presença uma das outras, para se buscarem através dos veículos frios e insensíveis de comunicação artificial.

Vives momentos difíceis nos teus relacionamentos domésticos.

A irritação toma conta da tua conduta e sentes que as afeições, que antes te exornavam o Espírito, não passam de cansaço e aborrecimento.

As pessoas se te parecem estranhas ou desagradáveis, egoístas ou indiferentes aos teus problemas.

A falta de conversação harmônica, em razão da bulha no lar, produzida pela televisão e pelo rádio, convocando cada membro da família a um interesse pessoal distante do coletivo, tem sido responsável pela tua fuga para o pessimismo e o desinteresse de trocar opiniões, discutir temas edificantes e conviver agradavelmente.

Questões de pequena monta, que um pouco de atenção e de diálogo franco poderiam resolver, avolumam-se e se tornam motivo de afastamento dentro de casa, produzindo muralhas entre as pessoas.

Desamados, os filhos procuram convivências mais compatíveis com a sua necessidade de afirmação, quase sempre tombando em mãos violentas ou criminosas, que os levam ao álcool, ao tabaco, às drogas, ao sexo irresponsável...

A família se destrói e é acusada de irresponsável, como se fosse uma instituição que a si mesma se constrói, e não o resultado do grupamento de pessoas que a formam.

O que antes era decidido no lar, no conselho familiar, agora é transferido para profissionais especializados, encarregados de dirimir problemas e estudar dificuldades, sem um conhecimento profundo de cada caso, exceto pelo que lhe é relatado com a quota de emoção e de paixão do narrador, igualmente preocupados com os próprios problemas e com os lucros que lhe podem resultar do trabalho a que se dedicam.

A sabedoria da convivência doméstica foi substituída pela argúcia e habilidade de outras pessoas que se transformam em conselheiras das causas alheias, que sempre procuram fórmulas fáceis ou soluções apressadas, sugerindo, não poucas vezes, condutas extemporâneas, que deixam dilacerados os sentimentos dos seus companheiros ou familiares.

Torna-se urgente e necessário o retorno ao ninho doméstico em condições vivas e emocionais, sem o patrulhamento dos modernos instrumentos da telecomunicação, muito preciosos, porém com os limites e perigos de que se revestem.

Nada mais positivo do que o contato direto, pessoal, rico de emoções, que muitas vezes também se transforma em problema e perigo nas relações. No entanto, o afastamento das pessoas, uma das outras, a busca romântica e sonhadora de seres especiais, angélicos ou nobres, tem gerado dramas existenciais muito graves para os indivíduos, assim como para a sociedade como um todo.

Convive pessoalmente com as demais criaturas, sentindo-as de perto, inter-relacionando-te com estima e confiança, oferecendo crédito de bondade para com elas.

Necessitas de amigos próximos, fisicamente presentes, que te conheçam e a quem conheças. Eles também necessitam de ti. Trata-se de um intercâmbio vigoroso e humano, espiritual e atuante.

Diante dos problemas existenciais que te assaltam, recolhe-te à meditação, busca o Evangelho e reflete nas suas lições, tomando as atitudes que não perturbem o teu próximo e nem a ti mesmo aflijam.

Quando se ora e se procura a melhor resposta, ela sempre chega, emergindo do inconsciente, inspirada pelos Bons Espíritos ou resultante dos sentimentos bons que a elaboram.

Não te transfiras de um para outro problema, sem os resolver com serenidade, evitando ouvir todas as pessoas que se te acercam e a quem pedes conselhos e orientações.

Se não conhecerem a profundidade dos teus desafios existenciais, menos identificações possuem aqueles que não estão envolvidos.

Assim, aprende a pensar antes de agir, para que o faças corretamente.

E se buscares a ajuda de um profissional nessa área, reflexiona em torno da sua opinião e diretriz, evitando seguir a sua orientação apenas porque se trata de uma pessoa que reconheces como capacitada.

Em qualquer situação, busca Jesus e Sua inspiração, e não te faltarão os recursos para tornar mais amena e feliz a tua existência.

(Pensamentos extraídos da mensagem Problemas Existenciais, escrita em Paris, França, no dia 8 de junho de 2001.)

Extraído do livro Nascente de Bênçãos
Psicografado por Divaldo Pereira Franco - Espírito Joanna de Ângelis


sábado, 23 de novembro de 2013

PAI NOSSO

ORAÇÃO DOMINICAL

PREFÁCIO:

Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade.

Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.

Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Daí vem o dizerem-na, geralmente, sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia se ache condicionada ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete ou nove, tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.

Para preencher o que de vago a concisão desta prece deixa na mente, a cada uma de suas proposições aditamos, aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, um comentário que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações. Conforme, pois, as circunstâncias e o tempo de que disponha, poderá, aquele que ore, dizer a Oração dominical, ou na sua forma simples, ou na desenvolvida.

PRECE:

"Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o Vosso nome!"

Cremos em Ti, Senhor, porque tudo revela o Teu poder e a Tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que Te não reconhece nas Tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que Te não rende graças.

"Venha a nós o Vosso Reino."

Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de Tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais consequências.

Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.

Ninguém pode pretextar ignorância das Tuas leis, pois, com paternal previdência, quiseste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.

Dia virá em que, segundo a Tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos Te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das Tuas leis será o Teu reino na Terra.

Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.

"Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu."

Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a Tua vontade, Senhor, é observar as Tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos Teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem Ti ele nada pode. Fará, então, a Tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.

"O pão nosso de cada dia, nos dai hoje."

Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.

O bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre.

Tu lhe hás dito: “Tirarás da terra o alimento com o suor da tua fronte.”

Desse modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem-estar, uns mediante o labor manual, outros pelo labor intelectual. Sem o trabalho, ele se conservaria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.

Ajudas o homem de boa vontade que em Ti confia, pelo que concerne ao necessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejará tudo obter sem esforço, nem àquele que busca o supérfluo. (Cap. XXV.)

Quantos e quantos sucumbem por culpa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e carecem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram. Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se voltem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4.)

Antes de nos queixarmos da sorte, inquiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa. A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la.

Consideremos também que Deus nos outorgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos.

Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a
previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto.

Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.

Se trabalhar nos é impossível, à tua divina providência nos confiamos.

Se está nos teus desígnios experimentar-nos pelas mais duras provações, malgrado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sabemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa.

Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessário.

Perdoa-nos, se esquecemos a lei de caridade e de amor do próximo, que nos
ensinaste. (Cap. XVI, nº 8)

Afasta, igualmente, do nosso espírito a ideia de negar a Tua justiça, ao notarmos a prosperidade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpórea, e que experimentará terríveis reveses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, nº 7, 9, 12 e 18)

"Perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos que nos devem." / "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido."

Cada uma das nossas infrações às Tuas leis, Senhor, é uma ofensa que Te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar.

Rogamos-Te que nos perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que Te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.

Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.

Com que direito reclamaríamos a Tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa? Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de Ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X)

Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.) Bendito seja Teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, nº 5)

Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da Tua justiça soberana e da tua infinita bondade.

"Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal."

Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos.

Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.

Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. É inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele. (Veja-se aqui adiante: “Preces pelos obsidiados”.)

Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma. (Veja-se aqui adiante o nº 11.)

O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as Tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.

O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a Tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.

Assim seja.

Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas, curvamo-nos perante a Tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a Tua Santa Vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém.

Dirigimos-Te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N... (Nome ou nomes das pessoas a quem dedica esta oração)

Para todos suplicamos a Tua misericórdia e a Tua bênção.

Extraído do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O CARNEIRO REVOLTADO

Certo carneiro muito inteligente, mas indisciplinado, reparou os benefícios que a lã espalhava em toda parte, e, desde então, julgou-se melhor que os outros seres da Criação, passando a revoltar-se contra a tosquia.

— Se era tão precioso — pensava — porque aceitar a humilhação daquela tesoura enorme? Experimentava intenso frio, de tempos a tempos, e, despreocupado das ricas rações que recebia no redil, detinha-se apenas no
exame dos prejuízos que supunha sofrer.

Muito amargurado, dirigiu-se ao Criador, exclamando:
—Meu Pai, não estou satisfeito com a minha pelagem. A tosquia é um tormento... Modifica-me, Senhor!...

O Todo-Poderoso indagou, com bondade:
—Que desejas que eu faça?

Vaidosamente, o carneiro respondeu:
—Quero que a minha lã seja toda de ouro.

A rogativa foi satisfeita. Contudo, assim que o orgulhoso ovino se mostrou cheio de pêlos preciosos, várias pessoas ambiciosas atacaram-no sem piedade. Arrancaram-lhe, violentamente, todos os fios, deixando-o em chagas.

O infeliz, a lastimar-se, correu para o Altíssimo e implorou:
—Meu Pai, muda-me novamente! não posso exibir lã dourada.., encontraria sempre salteadores sem compaixão.

O Sábio dos Sábios perguntou:
—Que queres que eu faça?

O animal, tocado pela mania de grandeza, suplicou:
—Quero que a minha lã seja lavrada em porcelana primorosa.

Assim foi feito. Entretanto, logo que tornou ao vale, apareceu no céu enorme ventania, que lhe quebrou todos os fios, dilacerando-lhe a carne.

Regressou, aflito, ao Todo-Misericordioso e queixou-se:
—Pai, renova-me!... A porcelana não resiste ao vento... estou exausto...

Disse-lhe o Senhor:
—Que desejas que eu faça?

—A fim de não provocar os ladrões e nem ferir-me com porcelana quebrada, quero que a minha lã seja feita de mel.

O Criador satisfez o pedido. Todavia, logo que o pobre se achou no redil, bandos de moscas asquerosas cobriram-no em cheio e, por mais corresse campo afora, não evitou que elas lhe sugassem os fios adocicados.

O mísero voltou ao Altíssimo e implorou:
—Pai, modifica-me... as moscas deixaram-me em sangue!

O Senhor indagou, de novo, com inexaurível paciência:
—Que queres que eu faça?

Dessa vez, o carneiro pensou mais tempo e considerou:
—Suponho que seria mais feliz se tivesse minha lã semelhante às folhas de alface.

O Todo-Bondoso atendeu-lhe mais uma vez a vontade e o carneiro voltou à planície, na caprichosa alegria de parecer diferente. No entanto, quando alguns cavalos lhe puseram os olhos, não conseguiu melhor sorte, Os equinos prenderam-no com os dentes e, depois de lhe comerem a lã, abocanharam-lhe o corpo.

O carneiro correu na direção do Juiz Supremo, gotejando sangue das chagas profundas, e, em lágrimas, gemeu, humilde:
—Meu Pai, não suporto mais!...

Como soluçasse longamente, o Todo-Compassivo, vendo que ele se arrependera com sinceridade, observou:
—Reanima-te, meu filho! que pedes agora?

O infeliz replicou, em pranto:
—Pai, quero voltar a ser um carneiro comum, como sempre fui. Não pretendo a superioridade sobre meus irmãos. Hoje sei que os meus tosquiadores de outro tempo são meus verdadeiros amigos. Nunca me deixaram em feridas e sempre me deram de comer e beber, carinhosamente...
Quero ser simples e útil, qual me fizeste, Senhor!...

O Pai sorriu, bondoso, abençoou-o com ternura e falou:
—Volta e segue teu caminho em paz. Compreendeste, enfim, que meus desígnios são justos. Cada criatura está colocada, por minha Lei, no lugar que lhe compete e, se pretendes receber, aprende a dar.

Então o carneiro, envergonhado, mas satisfeito, voltou para o vale, misturou-se com os outros e daí por diante foi muito feliz.

Extraído do livro Alvorada Cristã
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito Neio Lúcio


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

É RAZOÁVEL PENSAR NISTO

A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer.
É amparo destinado aos obstáculos.

A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. 
É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.

A calma não é harmonioso violino para as suas conversações
agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.

A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. 
É porta valiosa para que você demonstre boa vontade, ante os companheiros menos evolvidos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. 
É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.

A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. 
É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.

O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. 
É manancial de forças para os seus dias de luta.

A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. 
É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.

Virtude não é flor ornamental. 
É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

Extraído do livro Agenda Cristã
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito André Luiz

COMO PODEMOS COMPREENDER O GÊNIO E O PSIQUISMO DE ARTISTAS, TÃO DIFERENTES DOS HOMENS COMUNS

164 - Como podemos compreender o gênio?

O gênio constitui a súmula dos mais longos esforços em múltiplas existências de abnegação e de trabalho, na conquista dos valores espirituais.

Entendendo a vida pelo seu prisma real, muita vez desatende ao círculo estreito da vida terrestre, no que se refere às suas fórmulas convencionais e aos seus preconceitos, tornando-se um estranho ao seu próprio meio, por suas qualidades superiores e inconfundíveis.

Esse é o motivo por que a ciência terrestre, encarcerada nos cânones do convencionalismo, presume observar no gênio uma psicose condenável, tratando-o, quase sempre, como a célula enferma do organismo social, para glorifica-lo, muitas vezes, depois da morte, tão logo possa aprender a grandeza da sua visão espiritual na paisagem do futuro.

165 –Como poderemos entender o psiquismo dos artistas, tão diferente do que caracteriza o homem comum?

O artista, de um modo geral, vive quase sempre mais na esfera espiritual que propriamente no plano terrestre.Seu psiquismo é sempre a resultante do seu mundo íntimo, cheio de recordações infinitas das existências passadas, ou das visões sublimes que conseguiu apreender nos círculos de vida espiritual, antes da sua reencarnação no mundo.

Seus sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum, pela sua riqueza de experiências no pretérito, situação essa que, por vezes, dá motivos à falsa apreciação da ciência humana, que lhe classifica os transportes como neurose ou anormalidade, nos seus erros de interpretação.

É que, em vista da sua posição psíquica especial, o artista nunca cede às exigências do convencionalismo do planeta, mantendo-se acima dos preconceitos contemporâneos, salientando-se que, muita vez, na demasia de inconsiderações pela disciplina, apesar de suas qualidades superiores, pode entregar-se aos excessos nocivos à liberdade, quando mal dirigida ou
falsamente aproveitada.

Eis por que, em todas as situações, o ideal divino da fé será sempre o antídoto dos venenos morais, desobstruindo o caminho da alma para as conquistas elevadas da perfeição.

Extraído do livro O Consolador - Perguntas 164 e 165
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito Emmanuel

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

EVANGELHO NO LAR

Por que realizar o Evangelho no Lar?

A Missão do nosso Mestre Jesus, foi implantar a Lei do amor no planeta Terra! E esta missão continuou através de seus discípulos, chegando até os dias atuais para que todos possam conhecê-la e vivencia-la através do estudo do Seu Evangelho.

A grande transformação da humanidade terá início dentro dos lares, quando todos, puderem conviver em clima de harmonia, compreensão e paz, mas, para isto é fundamental compreender a mensagem do Mestre Jesus e isto se faz através do estudo e do conhecimento do Seu Evangelho para que então todos possam praticá-lo dentro desta Lei de amor.

Roteiro para realizar o Evangelho no Lar:

Marcar dia e horário

Escolher um dia e horário da semana e convidar todos aqueles que moram conosco. Se não puderem ou não quiserem participar, faremos sozinhos, só fisicamente, na certeza de que Jesus se fará presente através de seus Mensageiros.

Deve-se ter a responsabilidade e respeito com o dia e horário marcados pois trata-se de um compromisso nosso com a espiritualidade superior que se programa a estar conosco durante este período.

Duração:

Estipular previamente entre 15 a 30 minutos no máximo. Manter sempre a mesma duração em todas as reuniões, lembrando do compromisso com a espiritualidade.

Local:

Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar e que esteja com os aparelhos eletrônicos desligados.

Preparação:

Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa, podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.

Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho, mantendo a serenidade do ambiente.

Desligar ou silenciar aparelhos celulares, telefones, televisores, etc.

Músicas relaxantes e em volume baixo são possíveis desde que sejam do agrado de todos e não interfira na concentração da reunião.

Toalha branca não é obrigatória, o mais importante é estar limpa e livre de outros ítens que não sejam para o evangelho. Exemplo: comida, bebida, etc.

Além do Evangelho, aconselhamos utilizar outros livros de leituras e mensagens rápidas para que sejam abertos pelos participantes de forma aleatória em página qualquer, para leitura e comentários. Exemplos: Fonte Viva, Pão Nosso, Agenda Cristã, Sinal Verde entre outros.

No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.

NÃO é indicado colocar listas com nomes de encarnados ou desencarnados para vibração sobre a mesa no Evangelho no Lar. Caixas para vibrações ou listas com nomes escritos em papel devem ser utilizadas apenas nos Centros Espíritas que têm toda a proteção e amparo da espiritualidade para tratar dos problemas particulares de cada um ali mencionado. Desta forma não se atrai problemas de outras criaturas para junto de sua família e de seu lar!

Prece Inicial:

Prece simples e espontânea. Podemos fazer a Prece do “PAI NOSSO”, ensinada por Jesus, pausadamente, prestando atenção em todas as suas frases. O importante é que toque profundamente o sentimento familiar, seja ela uma oração pronta ou espontânea (de coração).

Leitura do Evangelho de Jesus:

Utilizando “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, abrir em página aleatória deixando que sejamos guiados pela espiritualidade a ouvir o que precisamos naquele momento.

Iniciar o trecho escolhido do início para que se tenha a compreensão do todo. Dependendo do tamanho pode ser lido na íntegra ou parte dele, tendo sempre a consciência do tempo de duração da reunião.

Se for da preferência da família a abertura do Evangelho pode ser feita sequencialmente, ou seja, a cada reunião, abrir o capítulo seguinte, e desta forma utilizá-lo como forma de estudo.

Se houver crianças ou adolescentes convidá-los à participar.

Comentários sobre o texto lido:

Refletir sobre a leitura, relendo as frases que mais chamaram atenção. Devem ser breves e simples, com participação de todos os presentes que quiserem. Evitarmos criticar os comentários das outras pessoas e procurar usar as orientações lidas para NÓS MESMOS.

Vibrações:

Vibrar é emitir e doar sentimentos e pensamentos de amor, tranquilidade, saúde e paz. 
Vibrar é amar em pensamento! 
Vibrar pela fraternidade, paz e equilíbrio de toda a humanidade. 
Vibrar pela expansão e vivência da mensagem de Jesus em todos os lares.
Vibrar pelo nosso lar, envolvendo a nossa família em vibrações de amor e harmonia para que haja união e paz entre todos.

Segundos de Silêncio:

Para que cada um possa falar com Deus no silêncio do seu coração, pedindo proteção e amparo para a preocupação de ordem sentimental, material, física ou espiritual que está passando no momento.

Prece de encerramento:

Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.

Deve ser simples e espontânea, agradecendo a Deus todo o amparo que nos dá e que muitas vezes nem o percebemos. Aqui também podemos fazer a Prece do “PAI NOSSO”, ensinada por Jesus, pausadamente, prestando atenção em todas as suas frases.

Após o encerramento:

Servir a água fluidificada a todos os participantes.

Dúvidas:

Em viagem como fazer? 
O Evangelho é um hábito salutar que nos auxilia em todos os momentos, se porventura estivermos em outro local podemos realizá-lo da mesma maneira no mesmo horário estabelecido, envolvendo nosso ambiente doméstico, se porventura naquele horário não for possível realizar o evangelho, fazer uma prece em pensamento, envolvendo nosso ambiente doméstico.

O telefone tocou posso atender? 
O Evangelho é um socorro espiritual e muita vez aquele que toca o telefone no momento da realização do nosso Evangelho, necessita de um auxílio e se for algo urgente e pudermos ajudar, não deixamos de realizar a caridade, porém, se não for urgente, dizemos que “estamos realizando nosso Evangelho e que retornaremos assim que terminar”.

Como proceder com a visita que chega ao momento da realização do Evangelho? 
A prática do Evangelho no Lar é realizada entre aqueles que moram sobre o mesmo teto. Se no momento da realização do Evangelho, recebermos visitas, podemos convidá-los para que participem, caso, não queiram, pedimos que aguardem até o encerramento do Evangelho. Se, porém as visitas forem constantes, podemos ensinar para que da mesma maneira possam realizar em seus lares.

Esqueceu o dia ou o horário do Evangelho o que fazer? 
É importante mantermos a disciplina da realização do Evangelho no Lar no mesmo dia e horário da semana, tornando-se desta forma um hábito salutar, porém, se houver esquecimento, manter a tranquilidade e buscar realizá-lo na próxima semana.

Posso vibrar para os entes que partiram? 
Aqueles que partiram são nossos entes queridos que amamos e este amor continua, portanto, podemos vibrar desejando que Jesus e os Benfeitores Espirituais possam ampará-los nesta outra jornada.

Podemos realizar o Evangelho com as crianças? 
As orientações são para que os Pais e Educadores realizem o Evangelho no Lar com a criança, de maneira que esta possa se interessar pelo estudo dos ensinamentos de Jesus de uma maneira simples. Se for de preferência, este Evangelho pode ser realizado em momento diferente daquele realizado com os adultos.

Importante:

É completamente desaconselhável, qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.