quarta-feira, 9 de outubro de 2013

FILHO EXCEPCIONAL - CARMA OU PROVA PARA OS PAIS?

NAIR
- Chico, um filho excepcional é um carma, uma prova para os pais?

CHICO
- Nair, a criança excepcional sempre impressionou pelo sofrimento de que ela é portadora, não somente em se tratando dela mesma, mas, também, dos pais e isso tem sido tema de várias conversações minhas com nosso Emmanuel, que é o guia espiritual de nossas tarefas, e ele, então, diz que, regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado, reencarnado depôs de um suicídio recente, porque a pessoa quando pensa que se aniquila, está apenas estragando ou perdendo a roupa que a Providência Divina permite de que ela se sirva durante a existência, que é o corpo físico.

A verdade é que ela em si é um corpo espiritual; então, os remanescentes do suicídio acompanham a criatura que praticou a autodestruição para a vida do Mais Além.

Lá ela se demora algum tempo amparada por amigos que toda criatura tem, afeições por toda parte, mas volta à Terra com os remanescentes que ela levou daqui mesmo, após o suicídio.

Se uma pessoa espatifou o crânio e se o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a mudez. Se atingiu apenas o centro da visão, ela volta cega, mas se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, ela vem em plena idiotia e aí os centros fisiológicos não funcionam.

A Endocrinologia teria de fazer um capítulo especial para estudar uma criança surda, muda, cega, paralítica, porque aí a criatura feriu a vida no santuário da vida que é a parte mais delicada do cérebro.
Se ela suicidou-se, mergulhando-se em águas profundas, ela vem com a disposição para o enfisema, um enfisema infantil ou da mocidade, ou dos primeiros dias de vida.

Se ela, por exemplo, se enforcou, ela vem com a paraplegia, depois de uma simples queda que toda criança cai do colo da ama, do colo da mãezinha; então, quando o processo é de enforcamento, a vértebra que foi deslocada, no enforcamento, vem mais fraca e, numa simples queda, a criança é acometida pela paraplegia.

E nós vamos por aí.

Outras crianças que vêm completamente perturbadas; a esquizofrenia, por exemplo, diz-se que é o suicídio, depois do homicídio. O complexo de culpa adquire dimensões tamanhas que o quimismo do cérebro se modifica e vem a esquizofrenia como uma doença verificável, porque através dos líquidos expelidos pelo corpo é possível detectar os princípios de esquizofrenia.

Mas a esquizofrenia é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na própria vida física da criatura durante algum tempo ou muito tempo.

HEBE
- Mas uma criança retardada, ela sente o que a mãe e o pai falam para ela! Por exemplo, palavras de amor, palavras sem amor, bruscas, elas sentem?

CHICO
- Sentem, sentem e ouvem; registram e sabem de que modo estão sendo tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser.
A criança vem somente com aqueles que têm capacidade para amá-la e ajuda-la a passar aquele transe temporário de 13, 20, 30 anos. Geralmente os excepcionais desencarnam muito cedo.

Certa feita uma senhora em Uberaba nos procurou e disse:
- Eu sou mãe dessa criança excepcional; eu me sinto uma criatura amarga, eu sofro muito com isso, o que é que Emmanuel diz para mim?
Eu lhe disse assim:

- Minha filha, a maternidade é um privilégio que Deus concedeu à mulher; então, toda mulher desfruta deste privilégio da Providência Divina, mas os filhos excepcionais são confiados tão-somente às grandes mulheres que têm capacidade de amar até o infinito.

Extraído do livro Jesus em Nós
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito Emmanuel

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