sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PEIXINHO VERMELHO


Conta-se uma história do peixinho vermelho.
Seu grupo vivia preguiçosamente em um lago no jardim e o ignoravam totalmente.
Como ele sempre estava isolado, não consegui nem pegar as pequenas larvas e sempre sozinho começou a estudar o local que moravam. Descobriu a grade de escoadouro e como era muito magro resolveu se aventurar além daquele local.
Conheceu novos cardumes, rios, mares. Depois de mudado totalmente na sua concepção do mundo que conhecia, lembrou de seus companheiros do jardim e resolveu relatar todas as suas aventuras e descobertas.
Para que todos pudessem desfrutar de novos horizontes, teriam que emagrecer muito para que pudessem passar pelas grades, a mudança seria necessária.
Após seu relato gargalhadas estridentes foram ouvidas e ele foi expulso.
Após alguns anos, devastadora seca atolou o pequeno lago em lama e todos os seus companheiros padeceram diante de sua escolha de não mudar nada na sua existência.

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O esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho.
Encantado com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois de muitos conflitos no sofrimento, volve aos recôncavos da Crosta Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação.
Fala, informa, prepara, esclarece ...
Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias.
Esperam um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo.
Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor Divino as indeléveis palavras: – “A cada um será dado de acordo com as suas obras.”

Extraído do livro Libertação
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito André Luiz

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