quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FRATERNIDADE

Questão 344 do livro O Consolador:

O “amar ao próximo” deve ser levado até mesmo à sujeição, às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição evangélica, sendo que o ofendido deve tolerá-lo humildemente, sem o direito de esclarece-las, relativamente aos seus erros?

- O amor ao próximo inclui o esclarecimento fraterno, a todo tempo em que se faça útil e necessário. A sujeição passiva ao atrevimento ou à grosseria pode dilatar os processos da força e da agressividade; mas, ao receber as suas manifestações, saiba o crente pulveriza-las com o máximo de serenidade e bom senso, a fim de que sejam exterminada em sua fonte de origem, sem possibilidades de renovação.

Esclarecer é também amar.

Toda a questão reside em bem sabermos explicar, sem expressões de personalismo prejudicial, ainda que com a maior contribuição de energia, para que o erro ou o desvio do bem não prevaleça.

Quanto aos processos de esclarecimentos, devem eles dispensar, em qualquer tempo e situação, o concurso da força física, sendo justo que demonstrem as nuanças de energia, requeridas pelas circunstâncias, variando, desse modo, de conformidade com os acontecimentos e com fundamento invariável no bem geral.

Extraído do livro O Consolador
Psicografado por Francisco Cândido Xavier - Espírito Emmanuel


Nenhum comentário:

Postar um comentário